29.4.15

EU SOU JENNY E EU NASCI NO MATO GROSSO




em Brasil, na cidade de CUIABÁ que é a capital do Estado de Mato Grosso. Cuiabá, no interior do Brasil, no mesmo centro de Sudámerica, é  um lugar que combina perfeitamente os encantos da selva amazónica com um urbanismo cosmopolita, de muita história graças à sua designação como mina de ouro durante a sua colonização. Hoje a cidade tem 786 mil habitantes e recebe seus visitantes, muitos interessados em agronegócio –  Mato Grosso vive batendo recordes de produção de soja, algodão e milho –, com hotéis cada vez melhores e bons restaurantes.

Os meus avôs vivem em NOBRES, ao norte de Cuiabá, com a sua porção de águas cristalinas nos rios Salobra e Triste. Ali a gente pode-se banhar e observar a fauna e flora submarina. Um dos sítios mais bonitos é o Lago azul.

A apenas 64 quilômetros de Cuiabá, o PARQUE NATURAL DAS CHAPADAS DOS GUIMARAES é um território de paredões de arenito em tons de vermelho e laranja, formações rochosas gigantescas, cachoeiras, cavernas, mirantes e cânions. A localização, no centro geodésico da América do Sul, dá margem a teorias sobre a energia mágica dos desfiladeiros, mas nem é preciso ser místico para se deixar envolver pela paisagem exótica do Cerrado. Deve ser sim uma energia especial que impulsiona os visitantes a fazer caminhadas de seis horas, ida e volta, até atingir o topo do Morro de São Jerônimo e sua fantástica vista.

Ou levar o mesmo tempo para completar o Circuito das Cachoeiras, sentindo o sol forte na pele, com a promessa de banhos nas piscinas naturais e quedas d’água pelo caminho.

Por terra, os 150 quilômetros da Rodovia Transpantaneira viraram atração do PANTANAL NORTE. Quando foi idealizado, o traçado previa a ligação entre POCONÉ e CORUMBÁ, já no Mato Grosso do Sul, mas parou mesmo em Porto Jofre, à beira do Rio Cuiabá. Em época de chuva, trafegar por essa estrada de cascalho e terra, com mais de 100 pontes de madeira, pode ser uma aventura que desafia até parrudos veículos 4x4. Mas entre abril e setembro, na seca, é certeza de encontrar espêcies como capivaras, tamanduás, jacarés e revoadas de tuiuiús. O Pantanal, a maior planície alagada do planeta, dá lugar também a safáris em jipes que percorrem estradinhas e trilhas pelas fazendas para observação de sua fauna diversificada (a estrela mais esperada para os cliques é a onça-pintada). E, de abril a outubro, grupos de pescadores passam dias e noites a bordo de barcos na captura de pintados, pacus, dourados, piraputangas, entre as mais de 250 espécies de peixe que vivem no labirinto de rios do estado.
 
 
 
 
 
 

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