em Brasil, na cidade de CUIABÁ que é a capital do Estado de
Mato Grosso. Cuiabá, no interior do Brasil, no mesmo centro de Sudámerica,
é um lugar que combina perfeitamente os
encantos da selva amazónica com um urbanismo cosmopolita, de muita história
graças à sua designação como mina de ouro durante a sua colonização. Hoje a
cidade tem 786 mil habitantes e recebe seus visitantes, muitos interessados em
agronegócio – Mato Grosso vive batendo
recordes de produção de soja, algodão e milho –, com hotéis cada vez melhores e
bons restaurantes.
Os meus avôs vivem em NOBRES, ao norte de Cuiabá, com a sua
porção de águas cristalinas nos rios Salobra e Triste. Ali a gente pode-se
banhar e observar a fauna e flora submarina. Um dos sítios mais bonitos é o
Lago azul.
A apenas 64 quilômetros de Cuiabá, o PARQUE NATURAL DAS
CHAPADAS DOS GUIMARAES é um território de paredões de arenito em tons de
vermelho e laranja, formações rochosas gigantescas, cachoeiras, cavernas,
mirantes e cânions. A localização, no centro geodésico da América do Sul, dá
margem a teorias sobre a energia mágica dos desfiladeiros, mas nem é preciso
ser místico para se deixar envolver pela paisagem exótica do Cerrado. Deve ser
sim uma energia especial que impulsiona os visitantes a fazer caminhadas de
seis horas, ida e volta, até atingir o topo do Morro de São Jerônimo e sua
fantástica vista.
Ou levar o mesmo tempo para completar o Circuito das
Cachoeiras, sentindo o sol forte na pele, com a promessa de banhos nas piscinas
naturais e quedas d’água pelo caminho.
Por terra, os 150 quilômetros da Rodovia Transpantaneira
viraram atração do PANTANAL NORTE. Quando foi idealizado, o traçado previa a
ligação entre POCONÉ e CORUMBÁ, já no Mato Grosso do Sul, mas parou mesmo em
Porto Jofre, à beira do Rio Cuiabá. Em época de chuva, trafegar por essa
estrada de cascalho e terra, com mais de 100 pontes de madeira, pode ser uma
aventura que desafia até parrudos veículos 4x4. Mas entre abril e setembro, na
seca, é certeza de encontrar espêcies como capivaras, tamanduás, jacarés e
revoadas de tuiuiús. O Pantanal, a maior planície alagada do planeta, dá lugar
também a safáris em jipes que percorrem estradinhas e trilhas pelas fazendas
para observação de sua fauna diversificada (a estrela mais esperada para os
cliques é a onça-pintada). E, de abril a outubro, grupos de pescadores passam
dias e noites a bordo de barcos na captura de pintados, pacus, dourados,
piraputangas, entre as mais de 250 espécies de peixe que vivem no labirinto de
rios do estado.
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